É preciso fingir que ainda chove,
Quando seca a alma.
É preciso fingir que ainda venta,
Quando a brisa para.
É preciso fingir que noite é manhã
Que espinho é flor
Que montanha é planície.
É preciso fingir que lágrima é utopia
Que dor é miragem
Que sonho sim, esse existe!
E quando olho para trás
Vejo que suportei tudo isso.
Percebo que foi fingindo que não era dor,
Que não senti que
doía!
Nenhum comentário:
Postar um comentário