Esse caso se passou no bairro Casa Verde, em São Paulo. Ângelo era um
menino muito terrível. Gordinho e sem educação. Não respeitava ninguém, exigia
as coisas e fazia birras. Sua mãe, uma mulher de meia idade, teve somente um
filho e se desdobrava em amores e carinhos com o pequerrucho que cada vez
se tornava mais intolerante. Luzia entrou para trabalhar na casa quando o
menino era ainda um bebê, ela o tratava com muito carinho e era bastante
zelosa. Ângelo tinha coração de pedra, mesmo diante de tantos cuidados não era
amoroso com ninguém, ainda pequeno começou a maltratar a empregada. Dizia que
ela tinha que obedecer, pois era escrava, muitas vezes jogava coisas no chão e
mandava que ela limpasse. Irene desconhecia esse tratamento do filho com a Luzia,
pois qualquer atitude perto dela, achava que era brincadeira do pequeno. A
empregada sorria sem graça e dizia que sim, que era somente um gracejo. Os anos
foram passando e Ângelo se tornou um adolescente insuportável. Não tinha
amigos, mas não se importava com isso. Seu prazer era ficar assistindo
televisão e jogar no computador.
Quando Luzia pegou férias, entrou em seu lugar uma mulher que foi contratada por agência e seria só por um mês, enquanto a outra empregada não retornasse. Assim que chegou, Valéria não gostou daquele rapaz, achou-o horroroso e chato. Ele também não deu a mínima para ela, nem a cumprimentou. A antipatia foi mútua e foi piorando com os dias. O jovem era folgado e porco, fazia as sujeiras e imediatamente a chamava para limpar e quando ela demorava, ele a maltratava, por simples prazer de provocar. Valéria estava por conta com ele. Era o tormento do trabalho dela. Ele reclamava de tudo e ainda por cima fazia fofoca dela para a mãe. Um dia ele falou para Dona Irene que Valéria havia comido as três latas de caviar. A patroa furiosa foi tirar satisfação com a mulher, que disse que quem havia comido era seu filho e o chamou de gordo e fominha. Irritada, a dona da casa que acreditava que seu filho não era capaz de mentir, despediu a empregada. Ela com muita raiva jogou uma praga no mentiroso. Disse a ele que não haveria no mundo nada que o saciaria de sua fome, que quanto mais comesse mais fome ia sentir. E disse ainda que o mal só seria quebrado quando ele a procurasse e pedisse perdão. E ela ainda alertou que ele não demorasse muito, pois poderia se arrepender amargamente. Ele deu de ombros e ela saiu batendo a porta.
A partir daquele dia nada saciava Ângelo. O rapaz comia o tempo todo, e estava sempre sentindo fome. Depois de três anos ele estava pesando 300 quilos e não parava de comer. Lembrou-se da empregada que jogara praga, mas não acreditou, com certeza aquilo era uma bobagem. O rapaz recorreu a médicos e especialistas, mas nada adiantava, agora já estava com 360 quilos e continuava a engordar. Quando chegou aos 390, desesperado, decidiu que procuraria a empregada e pediria perdão. Não custava nada e se fosse verdade quebraria a maldição e ele pararia de engordar. Foi atrás dela e não demorou a encontrar o endereço pela agência. Foi até a casa e recebeu a notícia de seus pais que ela havia morrido fazia uma semana. Desconsolado, Ângelo sentou-se num banco de praça. Vinha chegando um carrinho de cachorro quente e ele pediu dez lanches e meia dúzia de refrigerantes.
Quando Luzia pegou férias, entrou em seu lugar uma mulher que foi contratada por agência e seria só por um mês, enquanto a outra empregada não retornasse. Assim que chegou, Valéria não gostou daquele rapaz, achou-o horroroso e chato. Ele também não deu a mínima para ela, nem a cumprimentou. A antipatia foi mútua e foi piorando com os dias. O jovem era folgado e porco, fazia as sujeiras e imediatamente a chamava para limpar e quando ela demorava, ele a maltratava, por simples prazer de provocar. Valéria estava por conta com ele. Era o tormento do trabalho dela. Ele reclamava de tudo e ainda por cima fazia fofoca dela para a mãe. Um dia ele falou para Dona Irene que Valéria havia comido as três latas de caviar. A patroa furiosa foi tirar satisfação com a mulher, que disse que quem havia comido era seu filho e o chamou de gordo e fominha. Irritada, a dona da casa que acreditava que seu filho não era capaz de mentir, despediu a empregada. Ela com muita raiva jogou uma praga no mentiroso. Disse a ele que não haveria no mundo nada que o saciaria de sua fome, que quanto mais comesse mais fome ia sentir. E disse ainda que o mal só seria quebrado quando ele a procurasse e pedisse perdão. E ela ainda alertou que ele não demorasse muito, pois poderia se arrepender amargamente. Ele deu de ombros e ela saiu batendo a porta.
A partir daquele dia nada saciava Ângelo. O rapaz comia o tempo todo, e estava sempre sentindo fome. Depois de três anos ele estava pesando 300 quilos e não parava de comer. Lembrou-se da empregada que jogara praga, mas não acreditou, com certeza aquilo era uma bobagem. O rapaz recorreu a médicos e especialistas, mas nada adiantava, agora já estava com 360 quilos e continuava a engordar. Quando chegou aos 390, desesperado, decidiu que procuraria a empregada e pediria perdão. Não custava nada e se fosse verdade quebraria a maldição e ele pararia de engordar. Foi atrás dela e não demorou a encontrar o endereço pela agência. Foi até a casa e recebeu a notícia de seus pais que ela havia morrido fazia uma semana. Desconsolado, Ângelo sentou-se num banco de praça. Vinha chegando um carrinho de cachorro quente e ele pediu dez lanches e meia dúzia de refrigerantes.
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