Esse caso se
passou comigo, no interior de São Paulo. Há uns dois meses atrás eu tive um
sonho extremamente enigmático. Estava sobre uma rocha tentando voar e surgiu
uma águia enorme com cara de cachorro e sorriu para mim. Assustada, pulei e sai
voando. A sinistra ave voou do meu lado e disse que ia me contar oitenta e
quatro casos misteriosos que aconteceram de verdade. Alguns pareceriam simples
brincadeiras e outros seriam muito sérios, todos os nomes e locais me seriam
revelados, assim como a data do acontecido. Mas eu deveria ocultar nomes e em
alguns casos as datas. Ele me disse que haveria uma grande revelação em um
desses contos, não me disse qual. Disse também que um deles eu não poderia
publicar e nem divulgar para ninguém. Ainda assustada continuei voando e quanto
mais rápido eu voava mais a ave estava à minha frente. Senti um enorme alívio
quando acordei daquele pesadelo, e depois disso comecei a sentar em frente ao
meu computador e escrever sem noção do que estava digitando até ler e tomar conhecimento
do caso escrito. Após isso, sentia impelida a mudar os nomes e em alguns
casos as datas, mas nunca os lugares.
Os contos surgiam com uma sequência que não poderiam ser quebradas, eu simplesmente obedecia. Até que ocorreu o fato que vou contar. Estava tudo indo bem, havia me esquecido do sonho. Na semana passada no meu décimo sétimo conto, senti necessidade de escrevê-lo, pois é assim que me revela a inspiração, uma necessidade. Era quase meia noite e eu estava sozinha em casa. Meu marido estava viajando e minha filha foi dormir na casa da avó. Coisa que nunca acontece. Ao terminar o conto eu estava totalmente assombrada com aquele caso nunca visto ou ouvido por alguém nessa terra. Achei que era a coisa mais extraordinária que alguém poderia ter escrito. Quando eu fui salvar, simplesmente sumiu do computador. Fiquei triste, mas como estava fresquinho em minha mente, voltei e escrevi novamente. Foi quando tudo começou a acontecer. As lâmpadas começaram a piscar e a porta que estava trancada se destrancou e bateu com força na parede, nesse momento eu estava completamente apavorada, o cachorro começou a uivar incessantemente e os dois gatos ficaram arrepiados. As letras começaram a se apagar como se eu estivesse apertando a tecla de correção. Fiquei ali, olhando para a tela impressionada com o que eu via. Depois de tudo apagado começou a escrever que eu deveria obedecer e não publicar o conto décimo sétimo. Quando senti uma claridade do meu lado e olhei, fiquei petrificada, havia um homem me olhando. Seu rosto tinha uma brancura que eu nunca vi. Não conseguia olhar para ele pois refletia uma luz forte e ofuscava meus olhos.Ele bateu no meu computador e jogou-o no chão e disse que eu era muito teimosa. Assustada, me encolhi no sofá e tremia que nem vara verde, parecia que eu sentia frio, mas a noite era quente. Ele disse que eu não deveria publicar o texto jamais e somente comentar a alguém depois de publicados os oitenta e quatro textos. Fiquei ali insana, ouvindo aquela voz estranhamente tenebrosa. Lembro que meu cachorro continuava a uivar e os gatos arrepiados tentavam atacar aquele homem. De repente senti minhas vistas escurecerem e cai no chão.
Acordei no dia seguinte no tapete da sala, a porta aberta e um vento gelado invadindo o cômodo. O cachorro e os gatos aninhados em mim como se quisessem me proteger. O computador estava quebrado no chão.
Os contos surgiam com uma sequência que não poderiam ser quebradas, eu simplesmente obedecia. Até que ocorreu o fato que vou contar. Estava tudo indo bem, havia me esquecido do sonho. Na semana passada no meu décimo sétimo conto, senti necessidade de escrevê-lo, pois é assim que me revela a inspiração, uma necessidade. Era quase meia noite e eu estava sozinha em casa. Meu marido estava viajando e minha filha foi dormir na casa da avó. Coisa que nunca acontece. Ao terminar o conto eu estava totalmente assombrada com aquele caso nunca visto ou ouvido por alguém nessa terra. Achei que era a coisa mais extraordinária que alguém poderia ter escrito. Quando eu fui salvar, simplesmente sumiu do computador. Fiquei triste, mas como estava fresquinho em minha mente, voltei e escrevi novamente. Foi quando tudo começou a acontecer. As lâmpadas começaram a piscar e a porta que estava trancada se destrancou e bateu com força na parede, nesse momento eu estava completamente apavorada, o cachorro começou a uivar incessantemente e os dois gatos ficaram arrepiados. As letras começaram a se apagar como se eu estivesse apertando a tecla de correção. Fiquei ali, olhando para a tela impressionada com o que eu via. Depois de tudo apagado começou a escrever que eu deveria obedecer e não publicar o conto décimo sétimo. Quando senti uma claridade do meu lado e olhei, fiquei petrificada, havia um homem me olhando. Seu rosto tinha uma brancura que eu nunca vi. Não conseguia olhar para ele pois refletia uma luz forte e ofuscava meus olhos.Ele bateu no meu computador e jogou-o no chão e disse que eu era muito teimosa. Assustada, me encolhi no sofá e tremia que nem vara verde, parecia que eu sentia frio, mas a noite era quente. Ele disse que eu não deveria publicar o texto jamais e somente comentar a alguém depois de publicados os oitenta e quatro textos. Fiquei ali insana, ouvindo aquela voz estranhamente tenebrosa. Lembro que meu cachorro continuava a uivar e os gatos arrepiados tentavam atacar aquele homem. De repente senti minhas vistas escurecerem e cai no chão.
Acordei no dia seguinte no tapete da sala, a porta aberta e um vento gelado invadindo o cômodo. O cachorro e os gatos aninhados em mim como se quisessem me proteger. O computador estava quebrado no chão.
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